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Mensagem por Lander Seg Mar 11, 2019 8:03 pm

Já leu algo sobre o tylenol luiz?
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Mensagem por Rafamk Seg Mar 11, 2019 8:37 pm

Obrigado Luiz, vou pesquisar mais afundo sobre esse Zertane. O que vi aqui no momento é que ele estava em fase de aprovação ainda, por ser de uma empresa americana, a regulamentação pela FDA é bem demorada.

Lander, eu tomava o Tramadol geralemente umas 3 horas antes do sexo, acho que demora para começar a fazer o efeito. Acho que 4 vezes em 2 meses é de boa. Acredito que você deva ver essa questão do horário de tomar, tenta fazer um teste tomando com umas 4-5 horas antes. Quanto a mistura com Tylenol eu nunca fiz, na verdade tenho receio dessas misturas. Eu tbm não misturaria com alcool,. Bater uma antes eu tbm utilizo as vezes haha mas tem que ser pouquinho tempo antes, e fazer sexo em seguida, como se fosse dar uma segunda com pouco tempo de espera, pq se nao gozo rapido do mesmo jeito. Eu encontrei uma pesquisa um pouco antiga interessante sobre o Tramadol, da para tirar algumas conclusoes:

https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3821202/



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Mensagem por Lander Seg Mar 11, 2019 11:32 pm

Ultima transa usei : 0,5mg cabergolina + 50mg tramandol+ 1cmp de doxazosina.
Pouquíssimo efeito.
Pensei que a cabergolina fosse ajudar em dar a segunda mais rapido, mais sem sucesso.

Proximo vou testar umas 5h antes, 50mg de tramandol+ 500mg de tylenol+ muita masturbação no dia, pra transar enjoado ja hahahha.

Testei tramandol sozinho tbm, umas 3 h antes, pouco resultado.

Vou aumentar o tempo agora, creio que o efeito demore.

O estudo usou 100mg de tramandol, dá uma dó de usar 2cmp, nem sei se vou conseguir comprar mais
Sem receita.
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Mensagem por Lander Seg Mar 11, 2019 11:37 pm

Alcool tambem aumenta serotonina.
Mas quanto tempo antes seria o ideal?
Ja testaram?
Vi relatos de caras com ep, dizendo que só alcool funciona pra eles.
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Mensagem por Luiz. Ter Mar 12, 2019 12:45 pm

Tylenol não é aconselhável tomar a longo prazo. Acho que é por causa do metabolismo no fígado. Há um tempo atrás vi uma solução patenteada envolvendo o tylenol, mas em mim não adiantou muito não...

Luiz.

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Mensagem por Luiz. Ter Mar 12, 2019 12:47 pm

Cabergolina pode estar atrapalhando. Ela mexe com a dopamina, um neurotransmissor que apesar de estar envolvida numa melhor ereção, tem o custo de piorar a E.P. Tente testar cada componente da sua estratégia separadamente, há uma grande interação medicamentosa aí...

Luiz.

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Mensagem por Luiz. Ter Mar 12, 2019 2:31 pm

O combate a E.P via álcool é pela atuação nos receptores GABA. Via suplementos dá pra usar theanina, passiflora coruela, o suplemento GABA, a medicação Gabapentina e etc... Pode resolver como pode não resolver, sempre é bom lembrar.

Luiz.

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Mensagem por Lander Ter Mar 12, 2019 3:51 pm

Como funciona a atuação via GABA?
Nunca ouvi falar que o GABA estava relacionado.

- cortei a cabergolina.
- o combo tramandol 50mg + 2cmp de doxasozina tinha dado certo sem ela.

Qual era essa formula com tylenol que vc usou luiz?
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Mensagem por Lander Ter Mar 12, 2019 3:55 pm

Relaxa luiz... só faço uso on demand
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Mensagem por laersso Ter Mar 12, 2019 5:20 pm

luiz, vou fazer essa combinação, l-arginina 500mg , e pycnogenol 50mg e tomar 1 por dia, e na hora que vou fazer sexo tomo tadalafila 20mg. O que voce acha???

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Mensagem por Lander Ter Mar 12, 2019 6:08 pm

Laersso, esse combo é pra melhorar a ereção.
Pode te ajudar na segunda.
Não curto viagras e afins, pois quem tem EP já tem a ereção muito rapida e facil. Acho que pra mim, pioraria o meu caso
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Mensagem por Luiz. Ter Mar 12, 2019 6:34 pm

Laersso, só monitorar se terá queda de pressão. No mais, terá muito desempenho. Lembrando que se o penis não tiver rigidez suficiente também, irá ter E.P por isto

Luiz.

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Mensagem por Luiz. Ter Mar 12, 2019 6:43 pm

Dá uma olhadinha no tópico de propaganda "Diminuir a sensibilidade sem remédio", que eu acredito que esteja tudo lá, Lander.

Luiz.

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Mensagem por Lander Ter Mar 12, 2019 6:55 pm

Pq a falta de rigidez causa ep?
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Mensagem por Luiz. Ter Mar 12, 2019 6:59 pm

Porque o reflexo ejaculatório responde mais rápido pra conseguir exito no coito. É uma resposta automática, e tem respaldo na teoria da evolução.

Luiz.

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Mensagem por laersso Ter Mar 12, 2019 7:14 pm

lander, alem de ter E.P, tenho tambem D.E psicogênica, é osso nao tenho problema de ereção sozinho assistindo um porno ou quando acordo varias vezes acordo de pau duro ou imaginando uma garotas que comi, mas é so combinar um sexo que fico nervoso, ansioso ai chega o vamos ver que o pau fica meia bomba nosso psicológico é uma merda . por isso que quero fazer essas combinaçoes

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Mensagem por Lander Ter Mar 12, 2019 7:27 pm

Compreendi laersso.

-Luiz, não achei nada sobre GABA la...
Tenho pregabalina aqui, se tivesse conteúdo sobre isso eu testaria.

Achei sobre a loratadina la, ja usou? Tenho rinite alérgica e uso as vezes, iria unir o útil ao agradável
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Mensagem por Marcusb10 Ter Abr 02, 2019 2:42 am

Vendo os amigos aí em cima falarem do álcool...queria q me ajudasse como ajuda muita gente kkkkkkkk...Se álcool fosse a solução eu já tinha "curado"essa EP kkkkkkkkk

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Mensagem por Lander Sex Abr 12, 2019 7:12 am

Ja testou algo pre sexo?
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Mensagem por Lander Sex Abr 12, 2019 7:13 am

Alcool
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Mensagem por LangoLango Sex Abr 12, 2019 5:59 pm

Alcool é uma bosta.Comigo, pelo menos, a ereção não fica 100% e o prazer de gozar diminui. É como se a orgasmo perdesse intensidade.

LangoLango

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Mensagem por BL4CKP1LL3D Ter Jun 11, 2019 10:37 am

Álcool só retarda minha ejaculação na masturbação, e nem sempre acontece. Na virada do ano, tomei umas 5 ou 6 doses de uísque, bati uma bronha e fui pro fight uns 10 minutos depois; dei uns amassos, chupei a gata, mas na primeira metida a vontade de gozar já veio e eu nem segurei, só tirei o pau, gozei fora e dei a desculpa que ia parar de meter porque estava sem camisinha, isso foi foda, a mina ficou injuriada.

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Mensagem por Resignado Dom maio 02, 2021 7:12 pm

Acho que EP não tem cura, pelo menos atualmente. Pode ser controlada com muita paciência e força de vontade. Diria que até com um pouco de resignação.

Tenho 34 anos e sou casado a 5 anos. Acho que tenho EP pelo menos desde que comecei a ter orgasmos com liberação de sêmen (12, 13 anos). Sempre fui muito tímido. Essa timidez excessiva começou a piorar na pré-adolescência e se manteve. Na infância eu era mais sociável.

Passava mal quando apresentava um trabalho na escola ou depois na faculdade (gagueira, rubor, tremedeira, etc) tinha vergonha em conversar ou pedir coisas até por telefone (exemplo fazer um orçamento ou pedir informações).

Claro nem preciso dizer que não tive nenhum relacionamento com o sexo oposto na adolescência e início da vida adulta (nem beijar, namorar, ficar, nada), embora desejasse muito. Era muito magro, corcunda e muito branco, pálido. Além de fóbico social com pouquíssimos amigos.

Por volta dos 20 anos (3°ano de faculdade) comecei sentir uma tristeza e desânimo muito grandes. Comecei a desconfiar que talvez eu não fosse "normal". Depois de sofrer sozinho e em silêncio, criei coragem e depois de muito vacilar decidi procurar um psiquiatra (uma na verdade). Eu estagiava na época e já podia bancar a consulta que mordia boa parte do meu salário.

Na consulta eu falei muito pouco por vergonha, mas a psiquiatra sacou na hora que eu tinha ansiedade generalizada, fobia social e estava em depressão por conta disso. Me receitou paroxetina 20mg (pondera ou cebrelin). Depois de uma semana ja comecei a notar a minha desinibição, já era mais confiante, mais tranquilo e menos ansioso.

Mas algo que notei logo nos primeiros dias de tratamento com paroxetina foi que minha ejaculação havia melhorado bastante (na masturbação) o que me deixou mais contente e confiante ainda. Tanto que cheguei a cantar a própria psiquiatra que me tratava kkkk (tamanha eram minha carência, inocência e cabaçice) via mensagem de orkut (ela ignorou), mesmo assim depois disso eu ia nas consultas normalmente como se nada tivesse acontecido tamanha era a confiança e a euforia.

Sem remédio e com exitação normal gozo em uns 30 segundos, hiperexitado gozo só em relar no pinto. Com o remédio aumentou para uns 5 minutos, se fosse se controlando aguentava mais ainda.

Embora tivesse ficado mais desinibido, eu não sabia como abordar mulheres, não sabia paquerar. Coisa que homens normais aprendem na infância e adolescencia na escola e festinhas eu, um homem de 20 e poucos anos, não sabia fazer.

Pior, logo me formei na faculdade, perdi meu estágio e não arrumava emprego. Como não podia pagar as consultas e o remédio (tinha vergonha de pedir dinheiro ao meu pai), tive que interromper o tratamento após cerca de 1 ano. Parar a paroxetina de supetão é horrível, os efeitos de descontinuação são terríveis para alguns.

E o pior, minha ansiedade e EP (na masturbação) voltaram com tudo. Porém em relação a Fobia Social e depressão, eu estava melhor mesmo sem o remédio, não tinha aquela timidez patológica de antes. Fiquei cerca de um ano e meio assim. Tão logo voltei a ter condições financeiras, procurei outro psiquiatra reclamando de ansiedade e depressão (não mencionei EP) e pedi logo paroxetina. A ansiedade e a EP melhoraram em poucos dias.

Fiquei cerca de dois anos bem (ainda sem ter tido mulher). Mas esse médico insistia que já era hora de parar, que eu estava bem e tal (e fora a EP eu estava bem mesmo). Cedi e comecei a parar o remédio aos poucos (foi sofrido mesmo assim) até ficar sem.

Fiquei mais um ano e pouco sem tratamento ( até uns 27 anos) tinha pouca ansiedade, mas a EP forte. Fazia pós-graduação na época e ansiedade começou a ficar forte, triste e deprimido por ser um virjão, parentes fazendo comentários maliciosos. Mas um problema de sério que ocorreu na família e minha ansiedade explodiu, tive meu primeiro ataque de pânico (baixei PS achando que estava infartando, me deram diazepam na veia e recomendaram procurar um psiquiatra).

Aos 27/28 anos vou ao terceiro psiquiatra. Falei das crises de pânico, me receitou escitalopram e rivotril. Depois de alguns meses estava melhor. Embora a EP estivesse quase na mesma, pois o escitalopram, embora seja parente da paroxetina, quase não inibe a ejaculação.

Por volta dos 28 anos conheci minha atual esposa numa rede social de encontros. Navegava a anos nessas rede sociais caçando desesperado. Aliás dos quatro encontros que marquei nessas redes foi num deles que dei o primeiro beijo depois de adolescente/adulto (duas meninas haviam me beijado quando criança com 9/10 anos).

Conversei com minha esposa alguns dias, marcamos de encontrar. Ela era desinibida e já me deu uns amassos no cinema. Engatamos namoro em seguida. Poucos dias depois, motel. Minha primeira vez, gozo rápido, uma merda. Na segunda, depois de um período refratário grande (rivotril) um pouco mais demorado, 2 ou 3 minutos.

E as primeiras foram assim. Na consulta com meu psiquiatra abri o jogo pela primeira vez de que gozava rápido. Sugeri um retorno à paroxetina e ele concordou além de recomendar o desmame do rivotril (pior que desmame de paroxetina).

Com a paroxetina a EP melhorou bastante novamente assim como meu desempenho. Logo nos casamos. Tomei paroxetina por 6 anos.

Mas com uma vida sexual ativa, comecei a notar alguns efeitos de longo prazo. O efeito retardante inicial da paroxetina se reduz um pouco após muitos meses, mas ainda funciona e ajuda muito. Um efeito marcante do uso prolongado da paroxetina é a queda da líbido.

Outro efeito marcante de longo prazo é que os orgasmos ficam cada vez mais fracos, apagados. Você já na sente tesão e prazer no sexo, isso associado à falta de líbido é desanimador. E as vezes simplesmente não consegue gozar por falta de estímulo, parece que o pinto fica anestesiado. Pra quem é casado a muito tempo, é normal diminuir um pouco o desejo pela parceira mesmo que ame muito, mas sem líbido e sem sentir prazer no sexo a coisa piora.

Diminuir a dose de pondera ajuda um pouco na libido e no atraso da ejaculação, mas o orgasmo fraco e sem prazer continua. Você perde o tesão pelo sexo. Li em alguns fóruns gringos que esses efeitos de orgasmo fraco e sem prazer podem persistir mesmo meses ou anos após parar a paroxetina. Outro efeito adverso da paroxetina é o enfraquecimento do esperma e do movimento dos espermatozóides após longo período de uso (ruim para quem deseja filhos).

Hoje com 34 anos, depois de 6 anos, descontinuei a paroxetina. A libido volta, porém a EP também volta. Mas o orgasmo fraco sem prazer continua. Esperarei alguns meses pra ver se melhora o sentimento de prazer no orgasmo. Vou mudar de estratégia buscando combater a EP com pomadas anestésicas e ingerindo analgésicos o que parece afetar menos o tesão e o prazer psicológico do sexo do que os antidepressivos.

Mas para quem sofre desse mal da EP, parece haver um dilema entre retardar a ejaculação e sentir prazer. O pior é que o uso da paroxetina por anos piora o cenário, pois com paroxetina por anos se retarda a ejaculação mas se perde o prazer. Sem paroxetina depois de anos, a EP volta mas o prazer volta pouco.

Tenho mais para falar sobre a vida com isso. Quem sabe em breve. Talvez conselhos aos jovens de 18 a 20 e poucos.

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Mensagem por laersso Seg maio 03, 2021 11:58 am

Resignado escreveu:Acho que EP não tem cura, pelo menos atualmente. Pode ser controlada com muita paciência e força de vontade. Diria que até com um pouco de resignação.

Tenho 34 anos e sou casado a 5 anos. Acho que tenho EP pelo menos desde que comecei a ter orgasmos com liberação de sêmen (12, 13 anos). Sempre fui muito tímido. Essa timidez excessiva começou a piorar na pré-adolescência e se manteve. Na infância eu era mais sociável.

Passava mal quando apresentava um trabalho na escola ou depois na faculdade (gagueira, rubor, tremedeira, etc) tinha vergonha em conversar ou pedir coisas até por telefone (exemplo fazer um orçamento ou pedir informações).

Claro nem preciso dizer que não tive nenhum relacionamento com o sexo oposto na adolescência e início da vida adulta (nem beijar, namorar, ficar, nada), embora desejasse muito. Era muito magro, corcunda e muito branco, pálido. Além de fóbico social com pouquíssimos amigos.

Por volta dos 20 anos (3°ano de faculdade) comecei sentir uma tristeza e desânimo muito grandes. Comecei a desconfiar que talvez eu não fosse "normal". Depois de sofrer sozinho e em silêncio, criei coragem e depois de muito vacilar decidi procurar um psiquiatra (uma na verdade). Eu estagiava na época e já podia bancar a consulta que mordia boa parte do meu salário.

Na consulta eu falei muito pouco por vergonha, mas a psiquiatra sacou na hora que eu tinha ansiedade generalizada, fobia social e estava em depressão por conta disso. Me receitou paroxetina 20mg (pondera ou cebrelin). Depois de uma semana ja comecei a notar a minha desinibição, já era mais confiante, mais tranquilo e menos ansioso.

Mas algo que notei logo nos primeiros dias de tratamento com paroxetina foi que minha ejaculação havia melhorado bastante (na masturbação) o que me deixou mais contente e confiante ainda. Tanto que cheguei a cantar a própria psiquiatra que me tratava kkkk (tamanha eram minha carência, inocência e cabaçice) via mensagem de orkut (ela ignorou), mesmo assim depois disso eu ia nas consultas normalmente como se nada tivesse acontecido tamanha era a confiança e a euforia.

Sem remédio e com exitação normal gozo em uns 30 segundos, hiperexitado gozo só em relar no pinto. Com o remédio aumentou para uns 5 minutos, se fosse se controlando aguentava mais ainda.

Embora tivesse ficado mais desinibido, eu não sabia como abordar mulheres, não sabia paquerar. Coisa que homens normais aprendem na infância e adolescencia na escola e festinhas eu, um homem de 20 e poucos anos, não sabia fazer.

Pior, logo me formei na faculdade, perdi meu estágio e não arrumava emprego. Como não podia pagar as consultas e o remédio (tinha vergonha de pedir dinheiro ao meu pai), tive que interromper o tratamento após cerca de 1 ano. Parar a paroxetina de supetão é horrível, os efeitos de descontinuação são terríveis para alguns.

E o pior, minha ansiedade e EP (na masturbação) voltaram com tudo. Porém em relação a Fobia Social e depressão, eu estava melhor mesmo sem o remédio, não tinha aquela timidez patológica de antes. Fiquei cerca de um ano e meio assim. Tão logo voltei a ter condições financeiras, procurei outro psiquiatra reclamando de ansiedade e depressão (não mencionei EP) e pedi logo paroxetina. A ansiedade e a EP melhoraram em poucos dias.

Fiquei cerca de dois anos bem (ainda sem ter tido mulher). Mas esse médico insistia que já era hora de parar, que eu estava bem e tal (e fora a EP eu estava bem mesmo). Cedi e comecei a parar o remédio aos poucos (foi sofrido mesmo assim) até ficar sem.

Fiquei mais um ano e pouco sem tratamento ( até uns 27 anos) tinha pouca ansiedade, mas a EP forte. Fazia pós-graduação na época e ansiedade começou a ficar forte, triste e deprimido por ser um virjão, parentes fazendo comentários maliciosos. Mas um problema de sério que ocorreu na família e minha ansiedade explodiu, tive meu primeiro ataque de pânico (baixei PS achando que estava infartando, me deram diazepam na veia e recomendaram procurar um psiquiatra).

Aos 27/28 anos vou ao terceiro psiquiatra. Falei das crises de pânico, me receitou escitalopram e rivotril. Depois de alguns meses estava melhor. Embora a EP estivesse quase na mesma, pois o escitalopram, embora seja parente da paroxetina, quase não inibe a ejaculação.

Por volta dos 28 anos conheci minha atual esposa numa rede social de encontros. Navegava a anos nessas rede sociais caçando desesperado. Aliás dos quatro encontros que marquei nessas redes foi num deles que dei o primeiro beijo depois de adolescente/adulto (duas meninas haviam me beijado quando criança com 9/10 anos).

Conversei com minha esposa alguns dias, marcamos de encontrar. Ela era desinibida e já me deu uns amassos no cinema. Engatamos namoro em seguida. Poucos dias depois, motel. Minha primeira vez, gozo rápido, uma merda. Na segunda, depois de um período refratário grande (rivotril) um pouco mais demorado, 2 ou 3 minutos.

E as primeiras foram assim. Na consulta com meu psiquiatra abri o jogo pela primeira vez de que gozava rápido. Sugeri um retorno à paroxetina e ele concordou além de recomendar o desmame do rivotril (pior que desmame de paroxetina).

Com a paroxetina a EP melhorou bastante novamente assim como meu desempenho. Logo nos casamos. Tomei paroxetina por 6 anos.

Mas com uma vida sexual ativa, comecei a notar alguns efeitos de longo prazo. O efeito retardante inicial da paroxetina se reduz um pouco após muitos meses, mas ainda funciona e ajuda muito. Um efeito marcante do uso prolongado da paroxetina é a queda da líbido.

Outro efeito marcante de longo prazo é que os orgasmos ficam cada vez mais fracos, apagados. Você já na sente tesão e prazer no sexo, isso associado à falta de líbido é desanimador. E as vezes simplesmente não consegue gozar por falta de estímulo, parece que o pinto fica anestesiado. Pra quem é casado a muito tempo, é normal diminuir um pouco o desejo pela parceira mesmo que ame muito, mas sem líbido e sem sentir prazer no sexo a coisa piora.

Diminuir a dose de pondera ajuda um pouco na libido e no atraso da ejaculação, mas o orgasmo fraco e sem prazer continua. Você perde o tesão pelo sexo. Li em alguns fóruns gringos que esses efeitos de orgasmo fraco e sem prazer podem persistir mesmo meses ou anos após parar a paroxetina. Outro efeito adverso da paroxetina é o enfraquecimento do esperma e do movimento dos espermatozóides após longo período de uso (ruim para quem deseja filhos).

Hoje com 34 anos, depois de 6 anos, descontinuei a paroxetina. A libido volta, porém a EP também volta. Mas o orgasmo fraco sem prazer continua. Esperarei alguns meses pra ver se melhora o sentimento de prazer no orgasmo. Vou mudar de estratégia buscando combater a EP com pomadas anestésicas e ingerindo analgésicos o que parece afetar menos o tesão e o prazer psicológico do sexo do que os antidepressivos.

Mas para quem sofre desse mal da EP, parece haver um dilema entre retardar a ejaculação e sentir prazer. O pior é que o uso da paroxetina por anos piora o cenário, pois com paroxetina por anos se retarda a ejaculação mas se perde o prazer. Sem paroxetina depois de anos, a EP volta mas o prazer volta pouco.

Tenho mais para falar sobre a vida com isso. Quem sabe em breve. Talvez conselhos aos jovens de 18 a 20 e poucos.

Sobre o libido, já tomou tribulus terrestris ou maca peruana? Eles ajudam na melhora da libido.
Também pode tomar a tadalafila para melhorar a performa da ereção

laersso

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Mensagem por Resignado Ter maio 04, 2021 3:45 am

laersso escreveu:

Sobre o libido, já tomou tribulus terrestris ou maca peruana? Eles ajudam na melhora da libido.
Também pode tomar a tadalafila para melhorar a performa da ereção

laersso, nunca tomei tribulus terrestris ou maca peruana. Tomei bupropriona (AD dopaminérgico) e buspirona (ansiolítico não-benzodiazepinico), mas não senti quase nenhuma melhora na intensidade do orgasmo.

Tadalafila e sildenafila tomo as vezes recentemente, mas a ereção em si não é ruim com paroxetina. O ruim é a sensação de genitalha anestesiada se a excitação ou estímulo são poucos.

Após muitos anos de paroxetina, eu meto mas não sinto nada quase, a sensação de prazer é fraca, as vezes nem consigo gozar (poucas vezes), a mulher tenta me fazer gozar e também não consegue. Nem vendo pornô vai. Mas isso é raro. Na maioria das vezes chego ao orgasmo, mas um orgasmo fraco, sem intensidade, com pouco prazer.

Vou procurar essas coisas que vc indicou.

Resignado

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